A fidelidade é a maior prova de amor que pode existir... Escutei isso na novela ontem (sim, assisto novela, algumas, e gosto, de algumas). É verdade, mas e quando a fidelidade não é reconhecida?
É como entregar um bouquet (acho que é assim que escreve) de rosas para aquela mocinha e ela simplesmente olhar e dizer obrigado, meio chocho, e você pensa então que aquilo não foi impactante, que não surtiu o efeito necessário. Ai você entrega à ela, um caminhão de rosas. A reação é a mesma. Ai você pensa que talvez um mar de rosas consiga mover aquela pedra, ai leva um bom tempo coletando todas das rosas do mundo (isso pode levar a uma crise como a crise das tulipas), e as entrega a sua mocinha, e a reação é a mesma.
O pensamento que me vem a mente, é que todo mundo já entregou um mar de rosas a essa mocinha e ela acha isso normal, natural, quase uma obrigação sua. Ou que aquilo não passa de um ato machista e impositor de uma sociedade mais machista ainda. Mas esse pensamento está descartado, a mocinha não é feminista, talvez nem saiba o que é ser feminista, mas isso é outra história.
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Eu sou do tipo que se apaixona.
E se apaixona de um jeito idiota. Rápido demais.
Isso pode parecer bom, mas não é. eu me apaixono não pela pessoa, mas pelo que eu acho que a pessoa é ou possa ser. Aí que fode tudo, porque quando você conhece a pessoa direito e vê que ela não é nem a metade daquilo que você idealizou, já é tarde demais.
Eu sou do tipo que se faz apaixonar.
E sou do tipo que se faz apaixonar de um jeito idiota.
Entrego flores, gravo cds com as músicas prediletas. Conheço os pais, dou presente pro sogro, tento conquistar o cachorro. Não sou do sujeito que se acha, não sou encantador, não sou bonito. Mas aprendi que o amor é uma coisa que se conquista diariamente, de todas as formas possíveis. E faço isso. Conquisto, invento jogos, agrado.
Eu sou do tipo que sofre.
E sofre de um jeito idiota.
A melhor maneira de um apaixonado idiota manter seu vício de paixão, é fazendo a outra pessoa se apaixonar, tão rápido seja o possível. Aí que mora o perigo. A pessoa se apaixona, mas quando isso acontece, já não vale mais a pena.
É quando começa o sofrimento. Uma espécie de sentimento de culpa corrói a alma. É tão difícil abandonar aquela pessoa, a qual, julgo, faz de mim seu objeto da mais ardorosa paixão. Pode parecer pena, mas na verdade é o medo de se sentir culpado depois. Medo de gerar uma angústia tão profunda no outro. Medo de que o outro perca o desejo da paixão pelo resto da vida. Medo de que o outro perca a crença no amor.
Ai me enrolo, finjo que gosto, forço que gosto, tento encontrar um amor que já não existe mais
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Estou numa situação que está me deixando em frangalhos e eu não faço a mínima idéia de como sair dela...