Nessa data, e nessa hora, eu tive um dos dias mais felizes da minha vida...
É dificil ser eu.
Mas talvez se eu fosse outra pessoa, tambem diria que é dificil ser eu.
Tenho a mania de exagerar um pouco as coisas.
Acho que estou na fase mais introspectiva e egoísta da minha vida, e eu acho que era isso que faltava para dar um rumo a essa história.
Chega de pensar nos outros, tenho um plano que tento realizar a pelo menos cinco longos anos, e nada deu certo porque simplesmente tomava desvios na sequencia, sempre houve uma pedra, um atalho (ou algo que parecesse isso).
Agora não. Não vou desviar e vou arrancar a minha vida de mim, sem suicídio, apenas fazendo o que deveria ter feito antes.
Tive a oportunidade de mudar tudo isso. Mas não mudei, hora por preguiça, hora por desorganização.
Agora vai ser diferente.
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Hoje é o aniversário de minha filha.
Eu queria fazer duas coisas hoje. A primeira é abraçar a minha filha e não largar nunca mais, encher ela de presentes, beijar, abraçar, fazer ela dormir no meu colo, queria congelar o tempo, e fazer esse dia não ter fim. Queria estar com ela, muito, muito mesmo. Mas isso não é um conto de fadas, e com a força do pensamento não consigo fazer essas coisas simplesmente acontecerem. Então vou lutar, correr atrás. Vou fazer meus pensamentos me levarem ao meu objetivo.
A segunda coisa, é olhar nos olhos de Alice e pedir desculpas. Apenas desculpas, e levar uma surra de arrancar os dentes dela, queria que com cada murro e chute que levasse dela, ela esvaziasse um pouco a raiva, o rancor, o ódio e o sofrimento que eu fiz ela passar. Queria carregar o triplo do sofrimento que ela carrega nos ombros. Apanharia quieto, sem sorriso e sem choro, aguentaria toda a dor do mundo. Porque mereço, e apenas isso.
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Então, feliz aniversário, Lilith Jonsson Stawski.
E feliz aniversário Alice.
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